sexta-feira, 21 de agosto de 2009

“Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade” ” IJo 3-18

Essa pequena história pode nos inspirar para a vivência do ideal cristão proposto por Jesus. Essa parábola dos dois mares nos ensina por que existem tantas pessoas felizes por servir:

Há dois mares na Palestina. Um é fresco e cheio de peixes, formosas plantas adornam as suas margens; as árvores estendem a sua rama sobre ele. E alargam suas sedentas raízes para beber suas saudáveis águas. E nas suas praias os meninos se jogam. O rio Jordão faz este mar com borbulhantes águas das colinas que riem ao entardecer. Os homens constroem suas casas nas redondezas. E os pássaros, seus ninhos. E toda a classe de vida é feliz por poder estar ali.
O rio Jordão continua até ao sul até outro mar. Aqui não há traços de vida. Nem murmúrios de folhas, nem canto de pássaros, nem sorrisos dos meninos. Os viajantes escolhem outra rota: Somente por urgência o cruzam. O ar é espesso sobre suas águas. E nenhum homem ou besta nem nenhuma ave lá bebe.
Que faz esta diferença entre mares vizinhos?
Não é o rio Jordão. Ele leva a mesma água aos dois. Não é o solo sobre o que estão. Nem o campo que os rodeia. A diferença é esta: O mar da Galiléia recebe o rio, porém não o retêm: Por cada gota que a ele chega, outra sai. O dar e receber são de igual maneira. O Outro é avaro, guarda seu ingresso zelosamente. Não tem um generoso impulso. Cada gota que lhe chega ali se detém. O mar da Galiléia dá e vive. O outro mar não dá nada. Chamam-lhe "O Mar Morto".

Que possamos passar pelo mundo fazendo o bem, praticando aquilo que o Mestre Jesus nos ensinou: o amor incondicional, que se doa, que serve sem nada receber em troca...

Leandro Meirelles
Grupo Discipulos Jovens - Divinópolis

4 comentários:

  1. Amem!!!!!!
    que comparação mais interessante...

    Jesus, dai-me a graça de ser um pequeno rio Jordão? onde as pessoas possam se debruçar e buscar água limpa, que suas raízes possam encontrar em mim algo bom, para se alimentar.
    Que graça seria se minha vida fosse assim.

    Senhor Jesus, muitas vezes sou um mar morto, em mar marto sei que não pode haver vida. Pois é, sabes que vez em quando sou assim. E ainda me ama! Com este comentário de blog, quero te dizer EU TE AMO. Blogs, sites, twitter, papéis, cartas, e-mail, palavras. Tudo pode se transformar em oração, e oração é senão declaração de amor!

    Me afoga senhor em seu mar vivo. até eu perder a respiração, e assim eu poder nadar sem direção, sem relógio, sem espaço. Agrada-te senhor?

    Me ensina a orar senhor, expus minha oração porque queria que as orações fossem públicas, mesmo as mais simples! essas sim são verdadeiras poesias, são preces de verdade...

    Bom, este é um comentário e não um post.
    Obrigado Leandro, por me inspirar esta oração.
    Luiz Augusto

    ResponderExcluir
  2. Que lindo!
    Não tinha ideia de que era assim!
    Que sejamos persistentes e busquemos cada dia mais ser como o rio Jordão para chegar ao mar da Galiléia, Deus! Afinla de contas, "o riacho é como a gente", lembram?
    Abraços Decolores!
    Lorena - Crescendo em Cristo - Divinópolis

    ResponderExcluir
  3. Amém, Leandro. Pensei em várias coisas qdo li sua reflexão.Como é bom falar em água, pois ela nunca discuti com seus obstáculos, sempre os contorna e chega onde quer. Quero ser este rio para sempre. Abraços
    Sérgio Gomes _ Paracaju Pará de Minas

    ResponderExcluir
  4. Concordo com todos, e quero destacar o fato de o Rio Jordão se doar, que é o seu maior segredo. Ele só tem vida porque se doa, ou seja, ele só tem vida porque dá vida. Que saibamos também dar vida, dar amor, dar um pouco, ou até muito, de Jesus àqueles que mais precisam.
    Ana Cristina Soares - Paracaju Pará de Minas

    ResponderExcluir